Olá,
visitantes! Tudo bem por aí? Aqui está tudo em paz. Ainda estamos viajando, mas
aproveitei uma soneca da minha filha para tirar a poeira desse cantinho. Como
falei na postagem anterior, estamos viajando. Aliás, foi a primeira viagem de
avião da minha piquitita. E como sei que, quando se tem bebê, tudo requer mais
planejamento, vim aqui contar nossa experiência sobre a viagem. Aliás, essa
postagem será apenas sobre o trecho aéreo. Se for o caso, escrevo mais sobre a
viagem em si.
Nosso
trajeto teve 4 trechos: dois vôos domésticos (uma escala e uma conexão), um vôo
internacional e um trecho terrestre.
No
primeiro trecho, minha filha dormiu logo após a decolagem. Acordou 1h depois, com fome. Lanchou
um potinho de frutas sortidas, alguns biscoitos e água. Vale lembrar que a
companhia aérea não fornece alimentação infantil em vôos domésticos, mas
permite embarcar com alimentos.
É
fundamental prevenir problemas auditivos por conta da mudança de pressão durante
decolagem e pouso. Se seu bebê mama, vale à pena oferecer o seio nesses dois
momentos. Chupeta e mamadeira também são bem-vindos. No nosso vaso, a
chupeta ajudou muito, minha filha pareceu não sentir nenhum incômodo nos
ouvidos.
Depois
que acordou, se distraiu com os encartes da companhia aérea nos bolsões em
frente às poltronas. O "espaço mais" que compramos fez toda
diferença. Minha filha pôde brincar no chão à vontade. Aliás, ela ficou
tão à vontade que deitou no chão. Risos... Fizemos escala em uma cidade do
norte do país e aproveitei para trocar a fralda dela. Banheiro de avião é
naturalmente apertado e desconfortável, mas não tive problemas para trocar
minha filha. Meu marido ficou na porta do banheiro me auxiliando, segurando
lenço umedecido, fralda e pomada. Foi muito tranquilo e minha filha coube no
trocador mesmo já sendo alta.
Uma dica
importante: é sempre bom pedir o cinto de segurança infantil. Ele se acopla ao
cinto do adulto e garante segurança à criança de colo em caso de turbulência.
Teoricamente, a companhia aérea tem que oferecer, mas os comissários acabam
esquecendo. Ao nosso lado viajou um bebê que tinha exatamente a mesma idade da
minha filha e não usou cinto de segurança em nenhum momento, nem no trecho internacional.
O segundo
trecho da viagem foi o mais curto, com duração de cerca de 1h30. Nesse trecho minha filha não dormiu. Ficou
acordadinha brincando, atacando meu lanche, nadando no carpete do "espaço
mais", apertando os botões do braço da poltrona... Enfim, sendo criança.
Fizemos uma conexão, então tivemos que desembarcar. Como estávamos na primeira
poltrona, foi bem tranquilo. Papai se encarregou da bagagem de mão e mamãe
ficou com o bebê. Sobre a bagagem de mão, eu preferi ser prevenida. Levei
várias mudas de roupa para minha filha (4 calças, 4 camisas, agasalho, meia, 10
fraldas descartáveis, trocador portátil, lencinho umedecido, pomada para
assadura, pó para preparar leite, 4 mamadeiras vazias, alguns medicamentos,
biscoito, potinhos, colher, babador descartável, livros e brinquedos, chupetas,
manta) e muda de roupa para mim, caso ela me sujasse, além de agasalho,
pois era inverno no nosso destino. Aproveitei o banheiro do aeroporto para
trocar a fralda da minha filha, oferecer água e um pedaço de pão.
É
importante levar algum tipo de distração para a criança. Se já é um tédio para
um adulto ficar várias horas dentro de um avião, imagina para uma criança.
Levamos livrinhos que ela gosta, um caderno para desenhar/pintar, giz de cera,
um fantoche, além do tablet com alguns filmes e músicas que ela mais
gosta. Mas pra ser sincera, minha filha ficou tão maravilhada com o avião,
os botões da cadeira, os cartões com avisos sobre segurança que não deu a menor
bola pras distrações que levamos. No trecho internacional, a companhia aérea
disponibiliza programação infantil, com filmes, desenhos, jogos... Passamos boa
parte do tempo brincando de jogo da memória. Risos...
No trecho
internacional, a companhia aérea oferece alimentação infantil. Para isso, é
preciso entrar em contato com a empresa com uma antecedência mínima de 24h e
fazer a solicitação. A refeição consiste de uma papinha Nestlé salgada de 120g,
uma papinha de fruta de 115g e uma mamadeira vazia. É preciso levar o leite em
pó para o preparo. Eu também levei alimentação extra na bagagem de mão, o que é
permitido. Levei potinhos salgados e doces, biscoitos e queijo processado. Como
não é possível embarcar com mais de 100 ml de líquidos, não levei sucos. No
trecho internacional, minha filha se alimentou, troquei sua fralda (dessa vez
fui sozinha com ela e não tive nenhum problema. A troca foi tranqüila, não
achei desconfortável. Só acho que o trocador (que fica acima do aparelho
sanitário) poderia ter um cinto de segurança abdominal para evitar acidentes.
Assim que pus a fralda limpa, o aviso luminoso e sonoro pediu para retornamos à
poltrona porque estávamos entrando numa área de turbulência. Foi só sentar,
afivelar os dois cintos e logo em seguida ela cochilou. Aliás, capotou no
meu colo por 3h. Como eu queria que ela descansasse, tentei
não mexer muito e acabei não revezando com o marido. Foi legal almoçar e
lanchar com a mão esquerda. Risos... Também achei melhor ele descansar bem, já
que ele iria dirigir por cerca de 1h até o destino
final. É um pouco desconfortável dormir sentada com um bebê no colo, mas
até que conseguimos nos virar bem. Quer dizer, espaço para virar não tinha,
não. Risos... Tínhamos a intenção de alugar o berço da companhia aérea. Mas nos
informaram que a massa máxima suportada pelo bercinho é 11kg e minha filha ja
ultrapassou esse limite. Mas se seu bebê for mais leve que isso, vale muito à
pena esta opção. Mais conforto pro bebê, mais conforto pros pais.
Optamos
por levar o carrinho de bebê e foi uma decisão acertada. Embarcamos o carrinho
junto com as malas (protegemos o carrinho com Protec Bag para não danificar
tanto). Chegando no aeroporto, desembalamos o carrinho e ela ficou
tranquilinha e confortável enquanto resolvíamos as pendências de aluguel de
carro e outras coisas. Vale lembrar que carrinho de bebê pode ser levado como
bagagem de mão ou embarcado sem contar como volume na franquia do passageiro.
Já bebê conforto/cadeira para automóvel só podem ser usados noavião caso haja
assento livre ao lado do seu. Caso contrário, eles precisam ser embarcados e
contam como um volume. Preferimos alugar um carro com cadeirinha.
O quarto
trecho da viagem foi terrestre. Levamos nosso GPS do Brasil e não tivemos
dificuldade no trânsito. É importante lembrar de comprar o mapa do destino com
a companhia do GPS. Isso é feito rapidinho online. Antes do último trecho,
fomos ao banheiro para trocar a fralda. Aproveitei para vestir uma roupa mais
confortável e agasalhar bem minha pequena. Imaginei que ela iria adormecer no
caminho. Dito e feito. Chegando no quarto, foi só tirar os casacos e colocar a
Bela Adormecida no berço.
Enfim,
esse foi um pequeno relato da nossa primeira viagem internacional com bebê a
bordo. Depois volto para contar mais sobre a viagem de carro que fizemos por
aqui e sobre a viagem de volta. Deixa eu ir lá curtir o sol que fez por aqui.
Inté mais
ver!
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domingo, 2 de fevereiro de 2014
Férias com bebê a bordo: alegria redobrada.
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