domingo, 2 de fevereiro de 2014

Férias com bebê a bordo: alegria redobrada.


Olá, visitantes! Tudo bem por aí? Aqui está tudo em paz. Ainda estamos viajando, mas aproveitei uma soneca da minha filha para tirar a poeira desse cantinho. Como falei na postagem anterior, estamos viajando. Aliás, foi a primeira viagem de avião da minha piquitita. E como sei que, quando se tem bebê, tudo requer mais planejamento, vim aqui contar nossa experiência sobre a viagem. Aliás, essa postagem será apenas sobre o trecho aéreo. Se for o caso, escrevo mais sobre a viagem em si.

Nosso trajeto teve 4 trechos: dois vôos domésticos (uma escala e uma conexão), um vôo internacional e um trecho terrestre.

No primeiro trecho, minha filha dormiu logo após a decolagem. Acordou 1h depois, com fome. Lanchou um potinho de frutas sortidas, alguns biscoitos e água. Vale lembrar que a companhia aérea não fornece alimentação infantil em vôos domésticos, mas permite embarcar com alimentos.

Dormindo tranquila logo após a decolagem.

É fundamental prevenir problemas auditivos por conta da mudança de pressão durante decolagem e pouso. Se seu bebê mama, vale à pena oferecer o seio nesses dois momentos. Chupeta e mamadeira também são bem-vindos. No nosso vaso, a chupeta ajudou muito, minha filha pareceu não sentir nenhum incômodo nos ouvidos. 
Depois que acordou, se distraiu com os encartes da companhia aérea nos bolsões em frente às poltronas.  O "espaço mais" que compramos fez toda diferença. Minha filha pôde brincar no chão à vontade. Aliás, ela ficou tão à vontade que deitou no chão. Risos... Fizemos escala em uma cidade do norte do país e aproveitei para trocar a fralda dela. Banheiro de avião é naturalmente apertado e desconfortável, mas não tive problemas para trocar minha filha. Meu marido ficou na porta do banheiro me auxiliando, segurando lenço umedecido, fralda e pomada. Foi muito tranquilo e minha filha coube no trocador mesmo já sendo alta.
"Pode levantar?"

"Pra que serve esse paninho, mamãe?"
Espaço Mais no trecho nacional.





Uma dica importante: é sempre bom pedir o cinto de segurança infantil. Ele se acopla ao cinto do adulto e garante segurança à criança de colo em caso de turbulência. Teoricamente, a companhia aérea tem que oferecer, mas os comissários acabam esquecendo. Ao nosso lado viajou um bebê que tinha exatamente a mesma idade da minha filha e não usou cinto de segurança em nenhum momento, nem no trecho internacional.




Cinto infantil acoplado ao cinto adulto.
Cinto infantil acoplado ao cinto adulto.
Dormindo presa ao cinto.

O segundo trecho da viagem foi o mais curto, com duração de cerca de 1h30. Nesse trecho minha filha não dormiu. Ficou acordadinha brincando, atacando meu lanche, nadando no carpete do "espaço mais", apertando os botões do braço da poltrona... Enfim, sendo criança. Fizemos uma conexão, então tivemos que desembarcar. Como estávamos na primeira poltrona, foi bem tranquilo. Papai se encarregou da bagagem de mão e mamãe ficou com o bebê. Sobre a bagagem de mão, eu preferi ser prevenida. Levei várias mudas de roupa para minha filha (4 calças, 4 camisas, agasalho, meia, 10 fraldas descartáveis, trocador portátil, lencinho umedecido, pomada para assadura, pó para preparar leite, 4 mamadeiras vazias, alguns medicamentos, biscoito, potinhos, colher, babador descartável, livros e brinquedos, chupetas, manta) e muda de roupa para mim, caso ela me sujasse,  além de agasalho, pois era inverno no nosso destino. Aproveitei o banheiro do aeroporto para trocar a fralda da minha filha, oferecer água e um pedaço de pão.
É importante levar algum tipo de distração para a criança. Se já é um tédio para um adulto ficar várias horas dentro de um avião, imagina para uma criança. Levamos livrinhos que ela gosta, um caderno para desenhar/pintar, giz de cera, um fantoche, além do tablet com alguns filmes e músicas que ela mais gosta. Mas pra ser sincera, minha filha ficou tão maravilhada com o avião, os botões da cadeira, os cartões com avisos sobre segurança que não deu a menor bola pras distrações que levamos. No trecho internacional, a companhia aérea disponibiliza programação infantil, com filmes, desenhos, jogos... Passamos boa parte do tempo brincando de jogo da memória. Risos... 
Bagunçando no avião.

No trecho internacional, a companhia aérea oferece alimentação infantil. Para isso, é preciso entrar em contato com a empresa com uma antecedência mínima de 24h e fazer a solicitação. A refeição consiste de uma papinha Nestlé salgada de 120g, uma papinha de fruta de 115g e uma mamadeira vazia. É preciso levar o leite em pó para o preparo. Eu também levei alimentação extra na bagagem de mão, o que é permitido. Levei potinhos salgados e doces, biscoitos e queijo processado. Como não é possível embarcar com mais de 100 ml de líquidos, não levei sucos. No trecho internacional, minha filha se alimentou, troquei sua fralda (dessa vez fui sozinha com ela e não tive nenhum problema. A troca foi tranqüila, não achei desconfortável. Só acho que o trocador (que fica acima do aparelho sanitário) poderia ter um cinto de segurança abdominal para evitar acidentes. Assim que pus a fralda limpa, o aviso luminoso e sonoro pediu para retornamos à poltrona porque estávamos entrando numa área de turbulência. Foi só sentar, afivelar os dois cintos e logo em seguida ela cochilou. Aliás, capotou no meu colo por 3h. Como eu queria que ela descansasse, tentei não mexer muito e acabei não revezando com o marido. Foi legal almoçar e lanchar com a mão esquerda. Risos... Também achei melhor ele descansar bem, já que ele iria dirigir por cerca de 1h até o destino final. É um pouco desconfortável dormir sentada com um bebê no colo, mas até que conseguimos nos virar bem. Quer dizer, espaço para virar não tinha, não. Risos... Tínhamos a intenção de alugar o berço da companhia aérea. Mas nos informaram que a massa máxima suportada pelo bercinho é 11kg e minha filha ja ultrapassou esse limite. Mas se seu bebê for mais leve que isso, vale muito à pena esta opção. Mais conforto pro bebê, mais conforto pros pais.

Espaço Mais no trecho internacional.

Capotadinha.
Optamos por levar o carrinho de bebê e foi uma decisão acertada. Embarcamos o carrinho junto com as malas (protegemos o carrinho com Protec Bag para não danificar tanto).  Chegando no aeroporto, desembalamos o carrinho e ela ficou tranquilinha e confortável enquanto resolvíamos as pendências de aluguel de carro e outras coisas. Vale lembrar que carrinho de bebê pode ser levado como bagagem de mão ou embarcado sem contar como volume na franquia do passageiro. Já bebê conforto/cadeira para automóvel só podem ser usados noavião caso haja assento livre ao lado do seu. Caso contrário, eles precisam ser embarcados e contam como um volume. Preferimos alugar um carro com cadeirinha.

O quarto trecho da viagem foi terrestre. Levamos nosso GPS do Brasil e não tivemos dificuldade no trânsito. É importante lembrar de comprar o mapa do destino com a companhia do GPS. Isso é feito rapidinho online. Antes do último trecho, fomos ao banheiro para trocar a fralda. Aproveitei para vestir uma roupa mais confortável e agasalhar bem minha pequena. Imaginei que ela iria adormecer no caminho. Dito e feito. Chegando no quarto, foi só tirar os casacos e colocar a Bela Adormecida no berço.

Enfim, esse foi um pequeno relato da nossa primeira viagem internacional com bebê a bordo. Depois volto para contar mais sobre a viagem de carro que fizemos por aqui e sobre a viagem de volta. Deixa eu ir lá curtir o sol que fez por aqui.

Inté mais ver!