terça-feira, 15 de abril de 2014

Mochila guia ou coleira infantil?

Oi, queridos leitores. Eu estava roxa, verde, azul, vermelha... um arco-íris de saudade desse cantinho. Mas os últimos foram atribulados e realmente não tive tempo de passar por aqui. Hoje vou falar sobre um assunto "polêmico": a mochila-guia infantil. Para alguns, um acessório de segurança. Para outros, uma coleira. Eu realmente não tenho opinião totalmente formada sobre o assunto. Mas acabei comprando a mochila por ter visto casos próximos de crianças quase sequestradas em supermercados e shoppings da minha cidade. É triste essa realidade, mas não podemos fugir dela. Sendo bem sincera, nunca usei a mochila com minha filha aqui. Talvez por não ter tido oportunidade, talvez porque no fundo eu não aprove a ideia. Mas o fato é que é assustador o número de crianças que desaparecem no Brasil anualmente. Já ouvi algumas pessoas dizerem que basta ficar atento ao filho que isso risco não existe. Mas não é verdade. Quem já teve um filho desaparecido, mesmo que seja por alguns minutos, sabe que tudo acontece num piscar de olhos. A filha de um colega de trabalho foi raptada de dentro do supermercado enquanto a mãe pegava produtos na gôndola. Foi só o tempo de olhar os produtos na prateleira, escolher e a menina havia sumido. Por sorte, foi achada rapidamente, mas estava com as roupas trocadas e os cabelos cortados. Ou seja, quem a pegou, não tinha intenção de devolver. Vendo tantos casos cada vez mais próximos de mim, aproveitei a oportunidade e comprei a mochila quando viajei. Infelizmente, aqui no Brasil ela ainda é cara, mas comprei por um preço bem razoável fora.

Mochila-guia.
Comprei dois modelos: um em forma de macaco da Animal Planet e outro, uma mochila de joaninha, da Skip Hop. A minha filha, por ser pequenininha ainda, gostou mais do macaquinho. Ele tem bracinhos e perninhas, parece um brinquedo de pelúcia, e agrada a meninada toda. Também serve como mochila. Tem um zíper amarelo que pode ser aberto e a barriga do macaco pode servir para guardar alguma coisa. As alças são de nylon e ajustáveis ao tamanho da criança. As alças prendem uma na outra através de um fecho que passa pelo peito da criança e impede que a mochila seja facilmente retirada. As alças são removíveis, ou seja, a mochila pode ser usada somente como mochila e não como contentor.



Na parte de trás, o "rabo" do macaco é uma alça bem longa, de pelúcia, que serve para os pais ou responsáveis segurarem.











A única vez em que usei a mochila foi na viagem de volta pro Brasil. O aeroporto estava muito lotado, vôos atrasados e seria complicado lidar com várias malas, check in e bebê querendo desbravar o mundo. Então, coloquei a mochilinha nas costas da pequena e, de fato, a encoleirei. Percebi olhares espantados na minha direção. Percebi também olhares curiosos. Da mesma forma, ver crianças usando mochila-guia nos shoppings aqui da minha cidade me causou impacto inicial. Repito: não sei se é um acessório positivo ou negativo. Só sei que aproveitei a oportunidade e comprei. Hoje, a mochila de joaninha está dentro do armário, guardada. E a mochila macaco serve de brinquedo pra minha filha, que adora abrir e fechar pra ouvir o clic do botão amarelo.

Quando comprei, minha ideia era usar a mochila apenas em lugares lotados, como foi o caso. Acho, mesmo, que o melhor é manter seu filho perto com outros métodos: dando colo, carinho, atenção... Mas o mundo não é cor de rosa e isso, nem sempre, é possível.

A mochila prende no peito, dificultando a remoção pela criança.


Mochila-guia infantil
Vantagens: mantém a criança próxima aos pais, evitando que desapareça em lugares lotados.
Desvantagens: pode chocar quem estiver ao redor por parecer uma coleira. Se usada em excesso, pode diminuir o contato entre filhos e pais.
Preço: comprei fora do pais por U$ 12,00, o equivalente a R$ 30,00.

5 comentários:

Jade B. disse...

Muito legal o tema, até eu que não sou mãe curti!! =D

Unknown disse...

Adorei o poooost e claro vou comentar.
A gente e essa mania de dar importância ao que os outros vão pensar. Não deveria ser assim, principalmente tratando-se da segurança de nossos bebês.
Eu ainda não tive a oportunidade de comprar para experimentar, mas já sofri por não ter.
Na beira mar por exemplo, ela fica com as mãos ocupadas, bebendo ou comendo algo e basta um cachorro ou qualquer outra coisa interessante passar pra ela correr, e quem é mão de filho pequeno sabe o quão é difícil alcançá-los quando eles disparam. No meu caso ela foi em direção a rua e foi bem tenso.
Acho também que não separa os pais da criança, ao contrário, dá mais liberdade para eles explorarem o mundo, vencer obstáculos (andando a vontade em todos os lugares) e etc. Ficar no colo sempre não é legal e tem locais que ou é no colo ou você corre sérios riscos se não tiver uma coleirinha dessas, por exemplo.
Outra coisa que não uso nunca é carrinho, seria ótimo em alguns casos, mas minha filha não fica nem pelo amor de Deus e esse já acho mais errado a partir de um certo momento.
Crianças grandes em carrinhos, me dão impressão de sedentarismo, sei lá rs. Pra dormir é ótimo, mas como ela não dorme enquanto estamos na ativa, nem levo.
Enfim, não tenho a coleirinha, mas em breve comprarei, até porque serão duas.
Já pensou, com duas "cachorrinhas" por ai? Vão me matar hahaha.

Beeeeijos e publica mais vezes Ta. :*

Fernanda Ruas disse...

olá eu adoraria essa mochila se quiser me doarba que está parada estou a disposição, tenho dois pequeninos e as vezes é muito complicado sair com eles por conta da insegurança deles andar nas ruas ou em lugares muito cheios e carrinho nessa fase que eles se encontram nem pensar rsrsrs !!!

Fernanda Ruas disse...

olá eu adoraria essa mochila se quiser me doar a que está parada estou a disposição, tenho dois pequeninos e as vezes é muito complicado sair com eles por conta da insegurança deles andar nas ruas ou em lugares muito cheios e carrinho nessa fase que eles se encontram nem pensar rsrsrs !!!

Luciana disse...

Eu acho que só deveria ser usado em crianças hiperativas. Porque elas correm e as vezes não dá para segurar. Colocam em risco sua vida e as dos outros. Tenho uma filha assim de sete anos. Tenho que segurar seu braço com força que fica marcado. É questão de segurança.

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